Proporcionar experiências flexíveis aos colaboradores é estratégia poderosa de Employer Branding

DICA

O conceito de Employer Branding está em alta no mundo dos negócios, já pensou como sua empresa pode aderir?

Neste artigo vamos entender o que é Employer Branding, principais pontos para usá-lo na estratégia organizacional e como trazer experiências flexíveis para potencializar a imagem da sua empresa.

Você verá:

  • O que é Employer Brading?
  • O que considerar ao construir uma estratégia de Employer Branding   
  •  5 dicas para guiar sua construção!
  • Como proporcionar experiências flexíveis aos colaboradores

O que é Employer Branding?

O Employer Branding é uma estratégia que visa construir uma imagem positiva da empresa, unindo marketing e gestão de pessoas. Também conhecida como marca empregadora, é a reputação da empresa perante o público interno. Uma estratégia que considera a marca empregadora, valoriza os colaboradores que já estão na companhia ao mesmo tempo que atua na atração dos melhores talentos do mercado.

O objetivo é exaltar a organização, posicionando-a como um bom lugar para se trabalhar. Envolve o relacionamento da empresa com os colaboradores, treinamento e capacitação da equipe, alinhamento de cultura e os processos de onboarding, operação e ongoing, dia a dia de trabalho. 

O resultado de um bom Employer Branding pode melhorar a imagem da empresa no mercado, para clientes e fornecedores. Ainda que o público alvo seja interno, os colaboradores.

As vantagens são o aumento do número de candidaturas em processos seletivos e a construção de um banco de talentos maior e mais qualificado. Ainda, melhora a taxa de turnover, conseguindo reter mais profissionais. 

Construir um ambiente de trabalho que engaja e gera resultados diminui custos, pois as chances de desligamento diminuem e menos recursos serão utilizados em processos de recrutamento e seleção, que ainda que necessários se tornam menos custosos uma vez que os candidatos já entram alinhados à cultura empresarial. Além do aumento na produtividade do time. 

O que considerar ao construir uma estratégia de Employer Branding   

Ao definir sua estratégia, o primeiro ponto é entender de onde a empresa está começando, se já faz alguma ação voltada ao Employer Branding e qual a percepção que os colaboradores têm do ambiente de trabalho.

Uma pesquisa interna anônima pode te responder quais os principais pontos positivos do ambiente de trabalho, quais as queixas mais recorrentes e até coletar sugestões de melhorias sugeridas pelos funcionários. 

Com um cenário real e expectativas alinhadas fica mais simples começar a estratégia de marca empregadora. 

5 dicas para guiar sua construção!

Dica 1: Priorize grupos!

Entenda a capacidade produtiva da área de RH e o que é possível fazer em um primeiro momento. Com certeza não vai dar conta de atender com excelência todas as áreas da empresa da mesma forma. Com base na pesquisa priorize os grupos que precisam de mais atenção, e tenha-os em mente na hora de traçar ações.

Dica 2: Nenhuma ação gera resultados sem metas!

Saiba o que você busca com o Employer Branding e quais serão os resultados que devem ser atingidos a médio e longo prazo, tendo clareza dos seus objetivos fica mais fácil saber o que será necessário para alcançá-los. 

Algumas sugestões de metas, são: Reduzir a taxa de turnover; Aumentar a satisfação interna; Aumentar a produtividade do time; Melhorar o autogerenciamento da equipe; Ter profissionais mais qualificados se inscrevendo nas vagas de emprego e criar um banco de talentos.

Dica 3: O RH deve trabalhar em conjunto com o Marketing!

A expertise do RH na gestão de pessoas junto com as estratégias de publicidade e propaganda da área de marketing é o combo perfeito para campanhas que envolvam a marca empregadora. Também conseguem, juntos, criar um plano de endomarketing e momentos de reconhecimento do time.

Um exemplo de ação que une essas áreas é reconhecer os colaboradores em algum evento interno e incentivar que publiquem nas redes sociais. Assim, o trabalhador mostra a satisfação com a empresa elevando a imagem da organização ao mesmo tempo que aumenta a sua motivação pelo prêmio.

Dica 4: Invista nos talentos que já estão na empresa!

É muito comum o Employer Branding ser entendido apenas como a busca dos melhores talentos do mercado, olhando exclusivamente para o público externo. Contudo, é mais custoso para a empresa perder talentos e contratar novos do que manter quem já está. 

Portanto valorize os talentos internos, invista em treinamentos, capacitações, melhores salários e benefícios para valorizar quem está na empresa. Ter colaboradores satisfeitos também faz com que eles promovam a empresa ativamente de maneira orgânica, favorecendo sua marca empregadora. Isso não significa ignorar o público externo, é um equilibro entre eles

Dica 5: Experiências flexíveis são um diferencial competitivo!

Dar liberdade de escolha ao colaborador e proporcionar mais flexibilidade na rotina é um bom ponto positivo para a sua marca. 

No próximo tópico vamos detalhar melhor como prover experiências flexíveis aos trabalhadores.

Como proporcionar experiências flexíveis aos colaboradores

Experiências flexíveis podem fazer parte da jornada do colaborador desde o processo seletivo até o dia-a-dia de trabalho, o Ongoing. Elas dão mais liberdade de escolha dentro do que a empresa oferece e autonomia no trabalho, consequentemente aumentam a satisfação profissional e impactam diretamente no Employer Branding, reputação da organização. 

O que fazer na Atração e Seleção de talentos:

  1. Descrição da vaga completa e inscrição integrada ao Linkedin: quanto melhor a descrição da oportunidade de trabalho mais certeira será a seleção. Coloque a experiência necessária, atividades do cargo, modelo de trabalho, pacote de benefícios, salários, requisitos obrigatórios e flexíveis, o diferencial do candidato. 

E na hora de se inscrever, ter o formulário de inscrição no Linkedin aumenta as chances da oportunidade chegar em mais pessoas. 

Experimente deixar uma pergunta aberta na inscrição para que ele conte algum diferencial ou grande projeto da sua carreira, assim você flexibiliza o formulário dando a oportunidade dos melhores talentos se destacarem.

  1. A escolha do meio de contato é a critério do candidato: dê a possibilidade de escolher o contato por email, whatsapp ou ligação, essa atitude facilita para o RH que o contato seja respondido já que foi uma opção do candidato e indica a flexibilidade da empresa desde o início. 
  1. Processo seletivo online ou híbrido: demandar o mínimo de deslocamento ajuda  a encaixar melhor o processo seletivo na rotina, ainda mais se o candidato tem outra atividade profissional, assim consegue se dedicar ao seu processo e fazer cada fase com mais qualidade.

O que fazer na Operação:

  1. Permita a entrega de documentação digitalizada: não precisar levar os documentos originais seja na contratação ou em outro processo da empresa facilita a logística para o RH e também para o colaborador.  
  1. Pedido de férias via plataforma: automatize o pedido de férias de forma que o colaborador preencha todos os dados já de início e torne o processo mais ágil. 
  1. Tenha registro de ponto digital: ter um ponto digital permite bater o ponto de qualquer lugar, facilitando a dinâmica de trabalho híbrido ou remoto e até caso excepcionais como viagens a trabalho que seja necessário bater o ponto e o colaborador não possa ir ao escritório.
  1. Permita o uso de assinatura digital para contratos de trabalho: as assinaturas digitais agilizam a contratação, uma vez que não precisam ser coletadas manualmente.

O que fazer no Onboarding:

  1. Aplique conteúdos em diversos formatos: o uso de vídeos, textos, encontros ao vivo, gravações, enquetes e formulários dão mais diversidade ao processo e contemplam mais formas de aprendizagem.
  1. Faça seu onboarding híbrido ou remoto: muito do onboarding será assíncrono e exigirá leituras e telecursos, por que não permitir que o colaborador faça parte ou integralmente deste processo na sua própria casa?

O que fazer no Ongoing, dia-a-dia na empresa:

  1. Permita trabalho remoto ou híbrido: quantas das atividades da empresa são feitas usando apenas o computador? Em muitas funções o trabalho é essencialmente remoto, isto é feito online ainda que as pessoas vão ao escritório. Se esse for o caso, o modelo remoto ou híbrido dá mais flexibilidade à rotina do trabalhador, permitindo almoços em casa, por exemplo, e não prejudicam o desempenho e aumentam a satisfação com a empresa.
  1. Day off no aniversário como benefício: passar o aniversário sem preocupações com o trabalho e tornar aquele dia realmente especial é um grande atrativo que favorece o Employer Branding. 
  1. Horário flexível: escolher a hora de começar e de parar e permitir ajustes na rotina de trabalho permite uma experiência mais flexível na empresa e possibilita por exemplo resolver burocracias que só podem ser feitas em horário comercial. O banco de horas é amigo de jornadas flexíveis.
  1. Sem dress code: permitir que as pessoas se vistam de acordo com o próprio estilo, não demanda comprar roupas e sapatos apenas para o trabalho, e as deixa mais confortáveis no ambiente.
  1. Flexibilize benefícios de alimentação: cozinhar em casa ou comprar refeições prontas podem ser uma escolha do colaborador de acordo com o que faz mais sentido na rotina dele. 

Dê a opção de escolher entre Vale Alimentação e Vale Refeição, ofertando as duas possibilidades ou então, ofereça o Benefício Flexível que atua como vale alimentação e refeição ao mesmo tempo, com a possibilidade do próprio colaborador definir o percentual de distribuição entre eles. Assim a escolha entre cozinhar ou comprar a refeição pronta, pode ser diária! Além disso, outros benefícios como auxílio home office, auxílio educação e até academia podem ser incluídos no programa de benefícios da empresa através de um único cartão.


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