Vale-Alimentação é responsável por 52,7% na compra de cesta básica no Brasil

Benefícios
Mesa com alimentos orgânicos comprados com vale-alimentação

Em dezembro de 2023, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o grupo econômico de alimentação e bebidas registrou um aumento da inflação em seus dois índices principais: o IPCA e o INPC. Nesse sentido, um fato importante que chamou atenção foi que, segundo pesquisa da empresa Alelo, o vale-alimentação foi responsável por 52,7% por cento das compras nesse mercado, ou seja, mais da metade das compras dos brasileiros relacionadas a alimentação e bebidas foram feitas com o benefício ofertado pelas empresas.  

Segundo o estudo, o  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve aumento de 1,11% na inflação, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve aumento de 1,20%. O que levou em um aumento de 4,3 pontos percentuais na participação do vale-alimentação nas compras de alimentos e bebidas. 

Além disso, o benefício impacta em 13% no salário dos trabalhadores brasileiros, sendo um grande responsável pelo aumento no poder de compra da população. E quando somado ao benefício de vale-refeição, chega em um amento de 30% na renda do assalariado. 

Isso porque, para quem recebeu o vale-refeição como benefício corporativo em 2023, o rendimento em relação ao salário foi de 16,7%. Sendo que, em relação a 2022, o rendimento foi 1% menor. 

Qual foi o gasto médio por transação relativos ao vale-alimentação e vale-refeição?

Apesar do aumento percentual relacionado a representação do vale-alimentação nas transações do grupo de alimentos e bebida, quando comparado mês a mês com 2022, percebe-se uma queda no gasto médio do vale-alimentação. 

Em dezembro de 2023, por exemplo, o valor médio gasto no vale-alimentação foi de R$ 92,60, sendo este valor 4,5% mais baixo que no mesmo mês no ano anterior. 

Já no vale-refeição, o valor mensal recebido foi de R$ 474,90, o que em dezembro, foi relativo a 10 refeições no mês, contado por dias úteis. 

Isso se deve porque, em sua maioria, os valores recebidos no benefício não aumentaram acompanhando a inflação, como aconteceu com os salários. Na realidade, quando comparados com 2022, os valores ficaram praticamente inalterados. 

O que pensam os trabalhadores sobre do vale-alimentação?

Conforme pesquisa da empresa ValeCard, da área de benefícios corporativos, 44% dos colaboradores de empresas brasileiras consideram que o valor dos vales-alimentação/refeição não atendem suas necessidades.  

Apesar disso, os entrevistados na pesquisa afirmam que o benefício é de extrema relevância para complemento de suas rendas. Segundo os dados, 89% dos entrevistados acreditam que preferem receber aumento nos vales-refeição e alimentação a outros benefícios corporativos. Essa afirmação se prova quando observamos os dados de consumo trazidos pelo IBGE, que apontam que o vale-alimentação é responsável por 52,7% na compra de cesta básica dos trabalhadores do país. 

A pesquisa ainda aponta que 98% dos entrevistados acredita que o vale-alimentação deveria ser reajustado anualmente conforme a inflação, uma vez que 82% deles afirmam que o valor seja baixo ou suficiente para as despesas básicas, mas que não permite excessos. 

Qual a relação do vale-alimentação com a satisfação no trabalho?

Conforme os dados da pesquisa da ValeCard, 72% dos trabalhadores entrevistados afirmam que o auxílio contribui com a satisfação no trabalho, uma vez que permite maior poder de compra e aumento na qualidade de vida dos colaboradores, sendo uma forma de estar consoante a Lei do PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador. 

Vale destacar, nesse sentido, que as empresas que estão de acordo com a legislação tem isenção em encargos sociais sobre o valor do benefício pago. Sendo assim, a vantagem é para o colaborador e para a empresa. 

Além do já citado aumento do valor no vale-alimentação e vale-refeição, 17% dos entrevistados afirmam também que gostariam de outros benefícios relacionados à saúde e bem-estar, como acesso a academias, incentivos a alimentação saudável e saúde mental. 

No ranking de preferências a pesquisa mostra em primeiro lugar, com 43% das respostas, o Vale-farmácia. Em segundo lugar vem o vale-combustível, com 38% das respostas. Depois o adiantamento salarial, com 12% e despesas educacionais, com 7%. 

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Como contratar benefícios corporativos?

Dada a importância dos benefícios corporativos, em especial do vale-alimentação, que as pesquisas apresentaram, fica a dúvida: como fazer a contratação de um benefício corporativo? 

Muitos RHs optam por fazer internamente sua pesquisa e comparação entre os benefícios. Acontece que, além de ser um trabalho oneroso, muitas vezes as operadoras de benefício entregam orçamentos muito distintos, dificultando a comparação.

É por essa razão que algumas empresas optam por contratar um hub de benefícios, como a Vallora. Um hub de benefícios corporativos é uma empresa que se torna um importante aliado do RH na hora de escolher as melhores soluções de benefícios para seus colaboradores. A Vallora entende a necessidade da empresa, apresenta as melhores opções para cada caso levando em consideração vantagens para empresa e para colaboradores, orienta todo o processo de contratação e presta suporte exclusivo para o RH durante o pós-venda. se responsabiliza pela pesquisa, orçamentos, contratação e pós-venda do benefício para o RH. 

Para conhecer mais sobre o hub de benefícios, leia aqui. 

Conclusão 

Segundo aponta o IBGE, então, o vale-alimentação é um importante benefício que as empresas ofertam aos trabalhadores, aumentando o poder de compra e a qualidade de vida destes. 

Mas, é importante ter atenção também a outros benefícios, que impactam diretamente na satisfação do colaborador no ambiente de trabalho, como o vale-combustível e acesso a academias. 

Por essa razão, as empresas devem fazer pesquisas sobre estes benefícios e fazer a contratação por meio de um hub de benefícios, como a Vallora. 

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Perguntas frequentes 

  • É obrigatório o vale-alimentação?

Apesar de muitas empresas e colaboradores acreditaram que sim, a empresa não é obrigada a pagar o vale-alimentação, uma vez que o benefício não está previsto na CLT. Entretanto, normas e convenções coletivas dispõe sobre este aspecto da Lei trabalhista, já que a alimentação está compreendida como salário no art. 485 da CLT. Além disso, a oferta do vale-alimentação é vantajosa, para empresa e colaborador, afinal, com a oferta do benefício, a empresa  em incentivos fiscais e o colaborador fica mais satisfeito, aumentando sua produtividade. Quanto ao trabalhador, tem um aumento na qualidade de vida e poder de compra. 

  • O que mudou no vale-alimentação?

Algumas mudanças na Lei 14442 que dispõe sobre o pagamento do vale-alimentação passam a valer em maio de 2024. São elas: Interoperabilidade entre bandeiras,  portabilidade gratuita e controle do uso. A interoperabilidade entre bandeiras significa que os trabalhadores poderão utilizar seus vales em qualquer estabelecimento que os aceite, independentemente da bandeira do cartão. Quanto a portabilidade gratuita, os colaboradores poderão solicitar a portabilidade do cartão para outra bandeira gratuitamente. E por fim, quanto ao controle de uso, as empresas deverão adotar medidas para controlar o uso dos benefícios.  

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