A análise de oportunidades ou então, chamada de análise de riscos e oportunidades, é o processo para identificar e avaliar fatores internos e externos que geram oportunidades ou riscos para o negócio. Comumente feita através da matriz SWOT, esta análise é aplicável em diversas áreas.
No RH, podemos analisar dados para entender quais os melhores benefícios para a empresa, como está a produtividade do time e se tem algum fator externo que esteja afetando o clima organizacional, por exemplo.
Tal tipo de planejamento evita investimentos que não trazem retorno e prepara as lideranças para mitigar riscos de variáveis controláveis. Tendo clareza do que há de bom que pode ser potencializado e do que há de ruim para não seguir em frente, as decisões sobre os temas analisados serão mais assertivas.
Neste artigo iremos explorar o que é e como fazer uma análise de oportunidades, como usar a matriz SWOT, como aplicar a análise no RH e por fim como fazer a análise dos benefícios corporativos que a empresa oferece aos colaboradores.
Afinal, você sabe quais benefícios seus funcionários de fato aproveitam e qual custo eles te geram? e o retorno?
Siga a leitura
O que é análise de oportunidade?
No contexto empresarial, a busca por crescimento e relevância é uma constante. Nesse cenário, a análise de oportunidades é uma boa ferramenta para guiar a empresa rumo à expansão e à vantagem competitiva.
Mas afinal, o que significa realizar uma análise de oportunidades?
Uma análise de oportunidades é o processo de identificar e avaliar possíveis áreas de crescimento ou vantagem competitiva para um negócio.
Envolve examinar o mercado, entender as necessidades dos consumidores, analisar concorrentes e identificar tendências para determinar onde a empresa pode atuar de forma eficaz para expandir seus negócios ou melhorar seu desempenho.
Essa análise pode ajudar a empresa a tomar decisões estratégicas sobre novos produtos, mercados a serem explorados ou melhorias nos processos internos.
Para isso, podemos considerar alguns componentes presentes em uma boa análise de oportunidade:
1- Análise do ambiente externo: Compreender fatores econômicos, políticos, sociais e tecnológicos que podem afetar o negócio para o bem ou para o mal.
2- Pesquisa de tendências: Estudar movimentos de mercado que podem abrir novas portas, como uma mudança nas preferências dos consumidores ou inovações tecnológicas.
3- Entendimento da concorrência: Avaliar como os concorrentes estão se posicionando e quais lacunas podem ser exploradas.
4- Considerar feedbacks dos clientes: Obter informações diretamente do público-alvo é essencial para identificar áreas com potencial de melhoria ou novos produtos e serviços que possam ser desenvolvidos.
Como fazer uma análise de oportunidades?
A análise de oportunidades da empresa pode ser feita considerando algumas ferramentas, especialmente três: a matriz SWOT, pesquisas de mercado e benchmarks com empresas não concorrentes.
O objetivo é encontrar novos caminhos para o crescimento da empresa e potencializar os já conhecidos. Pode ser feita uma análise geral do cenário do negócio ou por área da empresa, é importante ter uma pergunta chave e um recorte antes de começar a análise mesmo que ela seja geral.
Saber o que se quer entender a partir da análise de oportunidades dará direcionamento à dinâmica.
A matriz SWOT funciona da seguinte forma:
Forças
Relacionadas ao ambiente interno. O que a operação tem de forças. |
Oportunidades
Fatos, acontecimentos e mudanças do cenário externo que são oportunas para o negócio. |
Fraquezas
Relacionadas ao ambiente interno, quais as fraquezas da empresa em relação ao tema. |
Ameaças
Fatos, acontecimentos e mudanças do cenário externo que são ameaças ao negócio. |
Um dos recortes possíveis da análise de oportunidade é por área. Vamos considerar no exemplo a seguir o RH que a partir da análise de oportunidade quer entender como melhorar seu employing experience.
Por exemplo,
Forças: Vale-alimentação e/ou vale-refeição com valor diário acima do mercado gera satisfação.
Fraquezas: Não tem benefício de saúde o que gera insatisfação.
Oportunidades: Pesquisa do GPTW.
Ameaças: Os funcionários passam muito tempo no trânsito para chegar até o trabalho.
No exemplo acima, citamos apenas um item por campo da matriz, mas em uma pesquisa real a lista seria maior. Importante pontuar que a matriz é uma ferramenta, mas as informações inseridas nela devem ser com base em conversas com a equipe, coletas, conversas com gestores e lideranças e pesquisas internas e externas feitas pela empresa a fim de coletar dados.
Os benefícios corporativos que sua empresa oferece, ao fazer uma análise do RH, podem estar nas forças ou nas fraquezas da companhia. Ou seja, estão dentro de um cenário interno que pode ser mudado.
O próximo tópico vamos entender como fazer a análise de benefícios da empresa.
Como fazer a análise dos benefícios da empresa?
A maioria das companhias oferece aos seus colaboradores um pacote de benefícios corporativos, entre eles os mais comuns são os de alimentação, de saúde e mais recentemente os de bem estar para prática de esportes.
Mas será que todos os ofertados são bem aproveitados pelos colaboradores? e qual o custo-benefício para a empresa?
No tema de análise de oportunidades, a análise do pacote de benefícios dentro do setor de recursos humanos é uma das mais importantes. O contexto interno muda e o que fazia sentido no momento da contratação pode ter deixado de fazer.
Em uma boa análise vamos entender quais benefícios devem ser descontinuados e quais novos podem ser implementados, de acordo com a demanda interna.
Para isso, sugerimos algumas etapas:
1) Pesquisa de satisfação com os funcionários:
Uma pesquisa anônima feita junto aos funcionários. As questões devem abordar os benefícios existentes, a percepção de valor de cada um, e a satisfação geral. Perguntas abertas podem ajudar a captar sugestões específicas e pontos que não estejam cobertos por outros benefícios.
2) Análise de dados de utilização:
Examinar a taxa de adesão e a frequência de uso dos benefícios atuais. Se certos benefícios têm baixa adesão, isso pode indicar que não estão alinhados com as necessidades ou expectativas dos funcionários. Entretanto, é importante considerar o motivo da baixa utilização antes de decidir descontinuar um benefício.
3) Benchmarking do mercado:
Realizar um benchmarking para entender quais benefícios são oferecidos por outras empresas do mesmo porte. Esta análise ajuda a empresa a se posicionar de maneira competitiva e identificar benefícios emergentes que possam atrair e reter talentos.
4) Reuniões focais e entrevistas:
Além das pesquisas, conduzir grupos focais e entrevistas com funcionários ajuda a entender melhor suas opiniões e identificar nuances que poderiam passar despercebidas em pesquisas quantitativas. Essas interações pessoais permitem explorar mais profundamente as percepções sobre os benefícios e ideias para melhorias.
5) Análise de custo-benefício:
Para determinar quais benefícios devem ser mantidos, expandidos ou descontinuados, é necessário realizar uma análise de custo-benefício. Esse processo envolve a avaliação dos custos financeiros para a empresa versus o valor percebido pelos funcionários, em termos de atração, retenção e engajamento.
6) Adote feedbacks contínuo e ajustes periódicos:
Implementar mecanismos contínuos de feedback, permitindo que os funcionários expressem suas opiniões ao longo do ano pode ser uma boa ideia. Também, manter revisões periódicas dos benefícios corporativos garantem que a oferta esteja em constante alinhamento com as necessidades em mudança da força de trabalho.
7) Esteja atento a tendências de benefícios:
Fique atento a tendências globais como o foco crescente em benefícios relacionados ao bem-estar mental, à flexibilidade de trabalho e ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Benefícios tais quais os programas de saúde mental, crédito consignado para suporte financeiro e mesmo oferecer horários flexíveis são cada vez mais desejados.
Após a coleta e análise de todas essas informações, a empresa pode tomar decisões fundamentadas sobre seus benefícios corporativos. Mas, como?
Passo 1
Primeiro vamos revisar os resultados das pesquisas, entrevistas, análise de dados de utilização e benchmarking para identificar padrões e prioridades. Benefícios com alta valorização e alto uso devem ser mantidos ou expandidos, enquanto aqueles que não apresentam um valor significativo para os funcionários podem ser descontinuados.
Além disso, deve-se avaliar os benefícios que foram consistentemente sugeridos ou mencionados como desejados, para considerar sua implementação.
Passo 2
Classifique os benefícios com base na sua relevância e impacto na organização. É o momento de entender o custo financeiro e o valor percebido de modo comparativo.
Considere usar uma matriz de priorização, considerando dois eixos principais: “Custo para a Empresa” e “Valor Percebido pelos Funcionários”. Isso ajuda a decidir de forma visual e estratégica quais benefícios devem ser priorizados, ajustados, mantidos ou eliminados.
Passo 3
Hora de desenvolver um plano de ações, incluindo:
Manter ou expandir: Benefícios que foram bem avaliados pelos funcionários e que apresentam um custo justificado devem ser mantidos e, se possível, expandidos.
Descontinuar: Benefícios de baixa utilização e pouco impacto percebido podem ser gradualmente descontinuados. Essa decisão deve ser comunicada de forma transparente, esclarecendo os motivos e o que será feito com os recursos realocados.
Introduzir novos benefícios: Implementar benefícios que se mostraram importantes nas pesquisas e estão alinhados com as tendências de mercado e as preferências dos funcionários, além de representarem um bom custo-benefício para a companhia. Para isso, recomendamos elaborar um breve plano de implementação. Para isso, defina prazos, fornecedores e estratégias de comunicação.
Esses passos garantem que o gestor do RH transforme a análise de oportunidades em ações práticas que aumentem a satisfação e o engajamento dos funcionários, mantendo sempre um alinhamento com os recursos disponíveis e com os objetivos da organização.
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Sabemos que são muitas etapas e processos para fazer uma análise completa do seu pacote de benefícios. Mas, quem tem experiência faz mais simples, rápido e tão eficiente quanto. Por isso, a Vallora Benefícios pode te ajudar e sem custo adicional.
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Conclusão
Uma boa análise de oportunidades revela novas informações sobre a operação da empresa. A partir destes dados, o gestor ou gestora pode agir para tirar o melhor proveito das descobertas. Quando falamos de análises no RH, a análise de benefícios é uma das mais importantes.
Afinal, os benefícios corporativos custam caro para a companhia e tem relação direta com o employee experience, quando estes não fazem sentido para a jornada do colaborador a empresa está perdendo dinheiro.
Uma análise do pacote de benefícios inclui olhar os dados de utilização, fazer entrevistas e grupos focais além das pesquisas de satisfação com os usuários. Para uma análise completa conte com quem tem experiência, a Vallora pode te ajudar.