O mês de setembro abriga uma das campanhas mais importantes do ano para as lideranças de empresas e colaboradores do RH: o setembro amarelo. Com ele, falamos de promoção à saúde mental no ambiente de trabalho.

Importante considerar que o trabalho é o local, virtual ou físico, onde onde os colaboradores passam a maior parte do dia, assim como os colegas são a principal rede de convívio cotidiana. Setembro Amarelo nos convida a entender o poder das empresas enquanto agentes transformadoras, promovendo práticas que beneficiam não apenas a saúde mental, mas também a saúde física dos funcionários, já que estão conectadas.

Saúde mental é responsabilidade da organização?

Mas, saúde mental é mesmo responsabilidade da organização? Segundo a OMS, a depressão e os transtornos de ansiedade são as principais causas de afastamento no trabalho. Ainda há as ausências por síndrome do Burnout causada pelas atividades laborais. Apenas em 2023, 30% dos trabalhadores brasileiros sofreram com a síndrome de Burnout. 

Portanto, ter colaboradores com boa saúde é importante para humanização do negócio e também para manter uma produtividade saudável, que não ultrapasse os limites de saúde do colaborador e seja constante sem picos e vales, boa para as pessoas e para o negócio.

Ainda que a campanha de setembro amarelo ser originalmente da conscientização sobre a prevenção ao suicídio, é um convite para repensar a saúde em sua totalidade. No ambiente corporativo, promover a saúde física e mental não trata-se mais de um diferencial e sim de uma necessidade. 

E apesar de falarmos de modo isolado: física e mental, elas estão completamente integradas, uma evidência é que os tratamentos para doenças de ordem mental envolvem práticas que beneficiam o corpo físico tais quais: regular o sono, exercícios físicos e alimentação saudável. 

Portanto, as empresas podem promover saúde mental ao olhar para saúde integral. Podem discutir e conscientizar sobre pautas de ordem psíquica além de oferecer apoio na saúde como um todo, seja com sessões psicológicas ou acesso a nutricionistas, por exemplo.

Neste artigo vamos: retomar o que é o setembro amarelo, pois é sempre bom relembrar, tratar do porquê falar de setembro amarelo nas empresas, qual a responsabilidade das empresas na promoção à saúde, o que NÃO fazer e por fim, conhecer o VCuida, solução de saúde da Vallora Benefícios para a sua empresa.

O que é o Setembro Amarelo?

Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, realizada anualmente no Brasil durante o mês de setembro. A iniciativa tem como objetivo promover o diálogo sobre saúde mental e a importância de buscar ajuda para aqueles que enfrentam problemas como depressão, ansiedade e outras questões de saúde emocional.

A campanha começou no Brasil em 2015, por iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O dia 10 de setembro, em particular, é considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Durante esse mês, diversas ações são realizadas, como palestras, rodas de conversa e a iluminação de monumentos com a cor amarela, que simboliza a campanha. O objetivo é desmistificar o tema do suicídio, incentivar o diálogo e informar sobre os recursos disponíveis para quem precisa de apoio psicológico.

Por que abordar setembro amarelo nas empresas? 

Pelo contexto de saúde mental no ambiente de trabalho, onde os colaboradores podem enfrentar altos níveis de estresse, ansiedade e outros desafios emocionais, trazer esse tema à tona ajuda os funcionários a identificarem questões e buscarem ajuda. Em outros lugares poderiam não ter acesso a informações qualificadas sobre prevenção ao suicídio e saúde mental. 

Além disso, elencamos 8 outras razões pelas quais as empresas se beneficiam ao abordar o setembro amarelo. 

1. Promoção do bem-estar e saúde mental

Ao aderir à campanha, as empresas incentivam um ambiente de trabalho saudável e acolhedor, onde a saúde mental é vista como uma prioridade. Isso pode incluir a implementação de políticas e práticas que ajudem a identificar sinais de desgaste emocional e promovam o autocuidado.

2. Redução do estigma sobre saúde mental

A campanha ajuda a quebrar o estigma em torno da saúde mental , tema que muitas vezes são evitados por medo, tabu ou desconhecimento. Ao trazer esses assuntos para o ambiente corporativo, cria-se um espaço mais aberto e empático para discutir questões emocionais.

3. Aumento da produtividade

Funcionários que se sentem amparados e que têm acesso a recursos para cuidar da saúde mental tendem a ser mais produtivos. O estresse e problemas emocionais não tratados podem resultar em absenteísmo, queda de desempenho e, eventualmente, Burnout. Ao abordar o Setembro Amarelo, as empresas podem prevenir esses problemas.

4. Valorização dos colaboradores

A participação na campanha demonstra que a empresa se preocupa com o bem-estar integral de seus funcionários, não apenas com sua produtividade. Isso fortalece a cultura organizacional e promove um ambiente de confiança e apoio mútuo.

5. Prevenção de situações críticas

A conscientização sobre os sinais de alerta de problemas de saúde mental pode ajudar a prevenir situações extremas, como o suicídio, ao incentivar os colaboradores a procurarem ajuda. Programas internos de apoio, como canais de escuta ativa ou acesso a terapeutas, podem ser oferecidos.

6. Fortalecimento do engajamento e da retenção

Quando as empresas demonstram interesse genuíno na saúde mental de seus funcionários, isso aumenta o engajamento e a satisfação no trabalho. Colaboradores que se sentem apoiados são mais leais à organização, o que também ajuda a reter talentos.

7. Responsabilidade Social Corporativa

Ao apoiar o Setembro Amarelo, as empresas também reforçam seu papel na responsabilidade social, contribuindo para a conscientização de um tema de interesse público. Isso pode até fortalecer a reputação da marca no mercado.

8. Formação de Lideranças Conscientes sobre saúde mental

Gestores e líderes de equipes que participam da campanha podem se tornar mais sensíveis aos desafios emocionais de seus funcionários, aprendendo a lidar melhor com situações de crise e a oferecer suporte adequado. Isso resulta em um ambiente mais inclusivo e saudável.

De modo geral, abordar o Setembro Amarelo no ambiente corporativo cria um ciclo positivo de conscientização, apoio e valorização, melhorando a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores, e, consequentemente, a performance e a satisfação no trabalho.

Qual a responsabilidade das empresas na promoção à saúde integral (saúde mental e física)? 

Quem assume grande parte da responsabilidade de promover um ambiente de trabalho saudável são as lideranças, coordenadores, gerentes, diretores e a área de gestão de pessoas que pode pensar a promoção à saúde de maneira estratégica propondo ações e condutas internas. 

As ações da empresa devem prezar por construir um espaço saudável para desempenho das atividades laborais, mas devemos lembrar que questões fora do âmbito do trabalho também são fatores que influenciam na saúde emocional e algumas vezes física dos funcionários. 

Por exemplo, relacionamento ruim com a família, violência doméstica ou uma doença crônica pré-existente. Nesses casos em que a raiz do problema não é a empresa, a liderança pode dar suporte e compreender o momento do colaborador, mas dificilmente conseguirá sanar as dificuldades. 

Portanto, a maior responsabilidade dos gestores e gestoras de negócios é garantir que a sua companhia seja um espaço promotor de saúde e não que todos os colaboradores estejam sempre saudáveis, pois existem fatores que estão fora do controle da empresa.

Ações práticas para promover saúde integral na empresa: 

Condições físicas adequadas para o trabalho

As empresas têm a obrigação de oferecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, respeitando as normas de segurança e saúde ocupacional estabelecidas pela legislação. Isso inclui garantir que o local de trabalho seja adequado, com iluminação, ventilação e ergonomia apropriadas para a atividade desenvolvida. Além disso, deve haver a disponibilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), sempre que necessário, para evitar riscos à saúde e integridade física do trabalhador.

Outras condições essenciais incluem a manutenção de instalações sanitárias limpas e adequadas, áreas de descanso, bem como o controle de fatores de risco, como exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos nocivos. Em atividades que envolvem esforço físico ou o uso de maquinário, é importante assegurar a adoção de medidas preventivas contra acidentes, como a sinalização de áreas de risco e treinamentos contínuos de segurança.

Por fim, o cumprimento da Norma Regulamentadora (NR) específica à atividade desempenhada pela empresa é fundamental para assegurar que todos os trabalhadores tenham suas necessidades físicas atendidas de maneira apropriada, o que promove não só a saúde física, mas também o bem-estar e a produtividade no ambiente de trabalho.

Já, no ambiente corporativo como escritórios as mesas e cadeiras devem ser pensadas para que os trabalhadores passem muitas horas sentados e tenham a melhor ergonomia possível. Em home office/teletrabalho a empresa pode emprestar equipamentos ou mesmo financiar ou subsidiar a compra para que o colaborador equipe seu espaço de trabalho dentro de casa.

Promoção da saúde mental

Para combater o estresse excessivo, a ansiedade e o esgotamento profissional de modo prático as empresas podem ofertar programas de apoio psicológico, como sessões de terapia, estes são uma excelente iniciativa para oferecer suporte emocional aos colaboradores. Além disso, grupos de apoio e atividades como meditação e workshops de saúde mental podem fortalecer o bem-estar emocional.

Complementarmente, ambientes de trabalho saudáveis, com áreas de descanso e lazer, ajudam a aliviar a pressão do dia a dia e melhoram o clima organizacional.

Um estudo do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) revelou que trabalhadores em ambientes favoráveis à saúde mental têm 23% mais chances de produzir melhor e têm um nível de absenteísmo 30% menor. 

Como apoio, em setembro de 2022, a OIT (Organização internacional do trabalho) e a OMS (Organização Mundial de Saúde), lançaram um guia de diretrizes de saúde mental no trabalho que orienta ações governamentais e de empresas. 

As principais recomendações são: 

• Capacitação de gestores para prevenir ambientes estressantes e apoiar colaboradores com problemas de saúde mental;
• Adoção de medidas preventivas contra riscos como carga de trabalho excessiva, comportamentos negativos e bullying;
• Apoio ao retorno ao trabalho para colaboradores com condições de saúde mental;
• Implementação de intervenções para inclusão de pessoas com transtornos mentais graves no ambiente de trabalho.

O relatório ainda aponta que o bullying e a violência psicológica são as principais queixas vindas do ambiente de trabalho com impacto negativo na saúde mental. Discutir e divulgar saúde mental segue sendo um tabu nos ambientes de trabalho do mundo todo. 

Desenvolvimento de uma cultura de saúde 

Para promover uma cultura de saúde no ambiente corporativo, a empresa deve incentivar hábitos saudáveis que contribuam para o bem-estar dos colaboradores. Estudos indicam que pausas regulares aumentam a produtividade e reduzem o estresse. Segundo a OMS, práticas como oferecer alimentação saudável, atividades físicas e momentos de lazer no trabalho são essenciais.

Ações práticas incluem o “Dia da Fruta”, onde frutas são oferecidas no local, e a realização de webinars com nutricionistas e psicólogos, promovendo a conscientização sobre saúde física e mental. Programas de incentivo à atividade física, como academias no local ou parcerias com centros de esportes, também são eficazes.

A pesquisa da Harvard Business Review destaca que programas de bem-estar no trabalho aumentam a satisfação dos colaboradores e reduzem o absenteísmo. Empresas que promovem uma cultura de saúde registram uma redução de até 25% nas faltas e um aumento de 11% na produtividade. Além disso, a prática de pausas regulares melhora a saúde mental e o desempenho cognitivo.

Educação e conscientização

Sendo esse o principal mote do setembro amarelo não poderíamos nos esquecer. Um papel importante é o de educar os colaboradores sobre questões relacionadas à saúde, incluindo a prevenção de doenças físicas e transtornos mentais. 

Campanhas de conscientização, como o Setembro Amarelo, são oportunidades para sensibilizar e informar os funcionários sobre o autocuidado e os recursos disponíveis tanto oferecidos pela empresa como externamente. Duas ações de campanha que seu RH pode adotar são:

1- Treinamentos e workshops sobre saúde mental: oferecer treinamentos sobre como reconhecer sinais de depressão, ansiedade e comportamento suicida pode capacitar gestores e colaboradores a identificar e apoiar colegas em risco. Workshops com psicólogos e especialistas são eficazes para educar sobre estratégias de enfrentamento e desestigmatizar o tema.

2- Distribuição de materiais informativos: enviar e-mails, folders, ou guias com informações sobre saúde mental, sinais de alerta e recursos de ajuda, como números de prevenção ao suicídio (ex.: CVV – 188), são formas de manter o tema visível ao longo do mês.

Políticas de trabalho flexíveis

Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários ajustáveis e a possibilidade de trabalho remoto, promove não apenas um equilíbrio mais saudável entre vida profissional e pessoal, mas também melhora o bem-estar mental e físico dos colaboradores. 

Colaboradores com maior controle sobre seu tempo de trabalho apresentam níveis mais baixos de estresse e maior satisfação no trabalho, o que se traduz em menos faltas por motivos de saúde. Além disso, essas práticas permitem que os funcionários possam ajustar suas rotinas para incorporar atividades que favoreçam sua saúde, como exercícios físicos e momentos de lazer com a família. 

A flexibilidade no trabalho também está associada a uma redução do esgotamento (Burnout) e da ansiedade, além de melhorar o engajamento e a produtividade. De acordo com pesquisa da McKinsey, ambientes que oferecem flexibilidade de trabalho têm menor rotatividade de funcionários e conseguem reter talentos com maior facilidade.

Oferecer programas de saúde ocupacional 

Outra forma de olhar para a saúde integral são os programas voltados para a prevenção de doenças ocupacionais, como ginástica laboral, exames médicos periódicos e palestras sobre ergonomia e cuidados com a saúde física,  estes ajudam a reduzir riscos e identificar problemas de saúde precocemente, favorecendo o bem-estar do funcionário.

Acesso a benefícios relacionados à saúde mental e física

Planos de saúde corporativos, subsídios para atividades físicas e programas de bem-estar facilitam financeiramente o acesso a profissionais especializados, como médicos, fisioterapeutas e psicólogos e, também incentivam a prática regular de esportes e atividades físicas. 

Esses benefícios promovem a saúde integral do colaborador e de seus dependentes, proporcionando melhorias na saúde física e mental. Além disso, ao reduzir o estresse, aumentar a qualidade de vida e prevenir doenças crônicas, essas iniciativas também contribuem para um ambiente de trabalho mais produtivo e engajado.

Nesse sentido, a Vallora Benefícios desenvolveu o VCuida, que visa um cuidado com o colaborador, incluindo teleconsultas médicas ilimitadas e 4 consultas com psicólogos por mês, além de outros benefícios que cuidam da família e da casa do colaborador. 

Treinamento de lideranças para a promoção da saúde integral 

As lideranças sempre terão uma uma influência direta no clima organizacional e no bem-estar de suas equipes. Portanto, treinamentos específicos sobre identificar sinais de esgotamento, estresse ou outros problemas de saúde e agir de maneira empática e eficaz serão muito bem vindos, pois capacitam os líderes a agirem de maneira empática e assertiva. 

Já que, líderes bem preparados podem criar um ambiente acolhedor, onde os colaboradores se sintam confortáveis para expressar suas necessidades e buscar apoio quando necessário. 

Políticas de combate ao assédio e discriminação

Como vimos, parte das questões de saúde mental relacionadas ao trabalho partem do bullying e do assédio. Mesmo que a empresa não consiga evitar em totalidade que seus funcionários sofram discriminação e violência psicológica pode implementar políticas de combate. 

Isso inclui estabelecer canais de comunicação seguros e confidenciais para denúncias, garantindo que os colaboradores se sintam à vontade para reportar qualquer tipo de comportamento inadequado, assédio ou discriminação. Tais canais devem ser acessíveis e bastante divulgados, com a garantia de que as denúncias serão tratadas de maneira imparcial e sigilosa. Além de protegerem a identidade dos envolvidos e evitar represálias.

Além disso, é importante definir políticas claras sobre como esses casos serão tratados. Isso inclui procedimentos estruturados para a investigação, medidas disciplinares proporcionais à gravidade da denúncia e a disponibilização de suporte psicológico para as vítimas. 

Promoção de atividades de integração e lazer

momentos de descontração e integração entre os colaboradores fortalecem laços e criam um ambiente mais leve. O RH pode organizar eventos, confraternizações, atividades esportivas e workshops de autoconhecimento, promovendo um equilíbrio entre os aspectos profissionais e pessoais.

Momentos de descontração e integração entre os colaboradores fortalecem laços e criam um ambiente de trabalho mais leve e colaborativo. Esses momentos, além de promoverem a interação social, ajudam a reduzir o estresse e aumentam a motivação, o que impacta diretamente na produtividade.

O RH pode organizar eventos como confraternizações, happy hours, ou atividades esportivas que incentivem a colaboração e o espírito de equipe. Essas ações proporcionam aos colaboradores a oportunidade de se conhecerem fora do ambiente formal

Além disso, a realização de workshops de autoconhecimento e bem-estar promove um equilíbrio entre os aspectos profissionais e pessoais. Já que oferecem aos colaboradores ferramentas para lidar melhor com o estresse e os desafios diários.

Atividades focadas no desenvolvimento pessoal permitem que os colaboradores encontrem suporte dentro do próprio ambiente de trabalho. Alguns exemplos são: como meditação, dinâmicas de grupo ou palestras sobre inteligência emocional.

Implementação de estratégias para prevenção ao Burnout

O esgotamento profissional é um problema cada vez mais comum, só em 2023, 30% dos trabalhadores brasileiros sofreram com a síndrome de Burnout, segundo a Anamt.  O Burnout pode ser causado por sobrecarga de trabalho, ambientes com muita pressão e estresse, assédio moral de superiores e outros fatores.

Para evitar, ofereça um benefício de apoio psicológico, promova pausas regulares e crie um fluxo de trabalho sustentável. Essa ação pode envolver práticas como estabelecer metas realistas, flexibilizar prazos quando possível e encorajar momentos de descanso. Além de garantir que os meios de denúncia estejam abertos e que sejam tratadas, trazendo segurança aos colaboradores.

Ao adotar essas ações, a empresa reforça seu compromisso com a saúde de seus colaboradores. Cria um ambiente de trabalho que valoriza o bem-estar em todas as suas dimensões. Isso não apenas favorece a saúde dos funcionários, mas também fortalece a imagem da empresa como um lugar de trabalho desejável e responsável.

Para entender se as ações tomadas estão sendo de fato efetivas, crie perguntas nas pesquisas de clima e mapeamentos internos para entender qual a expectativa do colaborador sobre um ambiente de trabalho saudável. 

O que não fazer no setembro amarelo

Trouxemos ao longo do texto diversas ações de saúde integral que promovem um ambiente de trabalho saudável e consequentemente mais qualidade de vida e saúde mental para os colaboradores. Contudo, no Setembro Amarelo também devemos nos atentar no que não fazer. Ou seja, ações negligentes que podem mais prejudicar do que ajudar uma pessoa com questões de saúde mental.

1. Negligenciar sinais de adoecimento mental. Caso perceba algum colega passando por sofrimento psíquico oriente que busque ajuda. 
2. Reduzir o sofrimento de outra pessoa, por ser de ordem mental. Lembrando que saúde mental e física andam juntas, doenças de ordem mental não são curadas com força de vontade e sim tratamento médico.
3. Ignorar pessoas com falas e comportamentos suicidas, sempre oriente-as a buscar ajuda. 

É muito importante que as empresas tenham um procedimento de como lidar com casos de adoecimento mental indicando que os colaboradores busquem ajuda profissional. Apenas dar um ombro amigo não é suficiente e na maior parte das vezes é necessário atendimento médico e psicológico. 

Cuidando da Saúde e Bem-Estar dos Colaboradores com o VCuida

Na promoção de saúde e bem-estar de seus colaboradores de modo integral, o VCuida é a solução na medida. Oferecemos uma solução completa para atender às necessidades de saúde dentro das organizações. 

Com foco em proporcionar qualidade de vida e equilíbrio, a ferramenta multibenefícios cuida da saúde, da residência e da segurança pessoal, a fim de garantir o bem estar completo.

O VCuida coloca o colaborador no centro do cuidado através de uma interface simples e intuitiva. Os funcionários têm acesso a uma ampla gama de especialidades para consultas médicas ilimitadas via telemedicina, incluindo pronto atendimento. Além de 4 consultas com psicólogos por mês.

Como parte do nosso compromisso com o bem-estar dos colaboradores, oferecemos descontos exclusivos em medicamentos. Além da segurança adicional contra acidentes pessoais, garantindo proteção financeira para você e seus entes queridos, com o seguro pessoal. Com nossa cobertura, você tem tranquilidade sabendo que está preparado para imprevistos.

O plano inclui, ainda, assistência funeral para o titular, em momentos difíceis cuidamos dos detalhes, aliviando o fardo emocional e financeiro.

Para a casa, conte com nossa assistência residencial em emergências domésticas. Este benefício abrange serviços como encanador, eletricista, chaveiro e mais 15 categorias.

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Conclusão 

Falar de saúde no ambiente de trabalho ainda é um tabu. Muitas empresas têm a cultura de que os problemas pessoais devem ficar da porta para fora. Mas os índices de adoecimento físico e mental e os afastamentos por depressão, ansiedade e Burnout mostram o oposto.

Promover um ambiente de trabalho saudável melhora o bem-estar dos funcionários, aumenta a produtividade e reduz os afastamentos de saúde. No setembro amarelo, além da prevenção ao suicídio é importante falarmos de saúde no corporativo. E, ainda, entender como as lideranças podem ser agentes na promoção de um espaço laboral equilibrado.